O AR é sinônimo de vida, visto a comparação direta do inalar de oxigênio aos nossos alvéolos pulmonares, com a manutenção da vida do organismo. Mas, mais do que simplesmente oxigênio, o ar inalado pode trazer calma e relaxamento; técnicas de respiração são utilizadas em diversos tipos de meditação e em exercícios como yoga e pilates.
Já em movimento, sob a forma de ventos, o ar traz uma forte imagem de mensageiro, comunicador, seja se palavras ou de sensações. É fácil visualizar o ar carregando uma novidade boa, ou, por outro lado, trazendo notícias tristes.
O ar carrega em si alguns aspectos relacionados aos outros três elementos, como calor (FOGO), umidade (ÁGUA) e poeira (TERRA), além de aspectos relacionados aos sentidos humanos, como o olfato (perfumes diversos que chegam às nossas narinas) , a audição (sem o ar não é possível a transmissão de ondas sonoras) e o tato (ativado pelo simples frescor de uma brisa de encontro à pele).
A sensação térmica do ar em contato com a pele também gera sentimentos distintos, como o ar morno de uma noite de verão, que gera prazer, ou o ar frio repentino, que pode causar um arrepio na espinha. em nossa epidermo temos também sensores elétricos, que conseguem perceber uma carga no ar que chega até ela; com isso, percebemos a diferença entre um ar carregado e pesado, e um ar livre e leve.
Certas sensações relacionadas ao ar vêm sendo deixadas de lado por nossa sociedade moderna, como sentir o ar carregando embora todas as nossas proecupações ao apreciarmos um vento forte de encontro ao rosto. O simples prazer de ver pássaros voando e brincando em acrobacias pelo céu, ou de ver uma pipa sendo empinana por uma criança, ou ainda um beijo soprado ao ar carregando-o de sentimento de sentimento, são demonstrações cotidiana do elemento ar em nossas vidas.
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