quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

AR - Instrumentação relacionada


A canalização mais comum do elemento ar, em termos de esoterismo, é o incenso, mas pouca gente para para refletir por quê. O incenso, em seu conceito mais básico, é a queima de algum elemento a fim de produzir uma fumaça carregada com as propriedades aromáticas, energéticas ou curativas desse elemento. Ao se fazer incenso de alecrim, por exemplo, queimam-se folhas secas dessa planta sobre brasas, ou , mais comumente, queimam-se varetas prontas, feitas com folhas secas moídas e resina vegetal. Em qualquer um dos casos, o objetivo é o mesmo: impregnar o ar do local com a fumaça do alecrim, limpando e purificando o ambiente.


Outro instrumento tradicionalmente relacionado ao ar é o athame, que vem a ser um tipo de punhal, só que sem fio, que é utilizado pelo seu portador para diversas ações, como traçar e destraçar o círculo mágicko, abrir portais nesse círculo quando necessários, encenar o grande rito (o athame toma o papel do falo divino), entre outras. Usado na mão de poder, ele permite ao seu detentor uma extensão do poder do elemento ar. Assim como outros instrumentos rituais, o athame deve ser consagrado pelo poder dos quatro elementos, do Deus e da Deusa, e segundo nosso próprio poder, soprando sobre ele para impregná-lo com a nossa energia. Ele pode ser personalizado com a gravação de runas, símbolos ou qualquer alfabeto mágicko em sua lâmina.


Um terceiro instrumento que possui relações com o elemento ar é a pena de uma ave, e essa correspondência se dá por diversos motivos. A pena por si só lembra leveza ("leve como uma pena"), e qualquer atributo a ela relacionada tem conotações de liberdade e até mesmo de tranquilidade, como quando vemos uma pena sendo levada sem pressa por uma suave brisa. Por outro lado, a pena clama para si outra característica do ar, relacionado à comunicação. Há não muito tempo atrás as pessoas se utilizavam de penas molhadas em tinturas para escrever e trazer ao mundo toda sorte de informações, e ainda hoje se utiliza a expressão "a pena é mais forte que a espada", discorrendo sobre a predominância das palavras, da inteligência e da diplomacia diante da violência sem sentido. 

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